O belo município de Garibaldi, no Rio Grande do Sul, localizado a 109 km da capital Porto Alegre, conhecido por suas belas paisagens, misturas culturais e por seus elevados índices de qualidade de vida, também é um caso de sucesso do uso pedagógico das soluções Playtable.
Tivemos o prazer de conversar com duas educadoras, que realizam trabalhos com muito esmero e que hoje contam com o auxílio de nossas soluções.
Nossas entrevistadas são experientes na área educacional e ambas já atuaram na APAE (Associação de Pais e Amigos Excepcionais) :
Clege Oliveira Ferranti; pedagoga, especialista em deficiência Intelectual, psicopedagogia e neuropsicopedagogia.
Cláudia Gomes da Costa; pedagoga, psicopedagoga e neuropsicopedagoga.
PlayTable: Qual a importância do lúdico?
Clege: Enquanto educadora, tudo que for apresentado ao aluno e adquire uma forma prazerosa e motivada, a gente sabe que vai ter um resultado positivo, mas sem dúvida o lúdico, o jogo, a interação, com todo esse material, é o que faz com que a gente possa observar soluções mais significativas na aprendizagem.
Já usaram alguma tecnologia antes de conhecer a PlayTable?
Cláudia: Antes, quando não conhecíamos a PlayTable, usávamos o computador, joguinhos específicos. Mas nós sempre procuramos ter um objetivo com estes jogos, não é simplesmente o jogo em si, tem que ser baseado em alguma coisa que a gente vem querendo sanar, amenizar, ajudar com que a criança chegue no objetivo desejado. Em cima de suas dificuldades. Agora com a chegada da Playtable, então temos uma ferramenta a mais que vem a somar a tudo isso. O Objetivo sempre é que todos avancem, todos melhorem.
Como foi a reação dos alunos?
Cláudia: Quando chegaram as mesinhas da Playtable, a gente foi conhecer, ter acesso, todos muito curiosos, já vão tentando mexer né! Muito interessante, todos gostaram muito. As crianças chegam e veem aquele impacto: “Oh uma coisa diferente. O que é isso prof… “; “Ah olha tem coisa nova nessa sala!” e “Quando a gente vai usar?”.
Todos gostam muito e não é específico para crianças com deficiência, todos eles têm interesse e interagem com facilidade. Uma geração diferente, que já veio com isso, diferente da gente.
Como é feito o planejamento?
Cláudia: O que eu posso proporcionar para que ele (estudante) avance, para que ele melhore nesse sentido, pensando em cada aluno, proporcionar um jogo Playtable para aquele determinado aluno, para que ele venha ao encontro da sua dificuldade e tente melhorar isso!
Bom para isso é um processo, tu tens que repetir alguns jogos, tu tens que entrar com outros jogos, para se chegar lá adiante e ter conseguido atingir determinado objetivo.
A gente procura planejar especificamente para cada aluno. Hoje, este jogo, no próximo atendimento, um outro jogo, mas que tenha uma referência, que faça uma conexão entre eles para chegar no objetivo.
Como os alunos são avaliados?
No atendimento educacional especializado a avaliação é constante, a cada momento que tu tens com a criança, tu estás avaliando. A gente também faz uma avaliação deles trimestral, algo mais concreto, mas nossa avaliação é diária, diante daqueles aspectos que o aluno necessita ter avanços. Cada aluno é um aluno e nós devemos poder olhar para ele muito individualizado, sugerindo e aplicando coisas que de fato ele possa progredir!
Quais recursos da PlayTable são mais utilizados?
Claudia: Quando está na linha de frente da alfabetização, o jogo de “Boquinhas”, da tabuada, específicos de números, quebra cabeça, que vieram a somar muito também para essas crianças de alfabetização. Em função da máscara (prevenção a COVID19) que a gente precisa demonstrar muitas vezes uma boca mesmo (movimento labial), então ali também veio a somar.
Clege: Nossa, eu também fiquei muito surpresa quando liguei, comecei a manusear e ver. Eu comentei com a equipe diretiva da escola “Olha tem as boquinhas aqui na Playtable!”.
Eu gosto muito do “Papa Letras”! Tem vários outros “Liga sombras”, tem aqueles que saem da forma tradicional de traçado de letra, o aluno já pode escolher a cor, tem toda uma interação para fazer o traçado das letras, na verdade é um uso diversificado.
Na verdade, como eu atendo muitos alunos aqui, cada um com sua especificidade eu acabo usando vários. O que eu, Clege, gosto muito é o “boquinhas” e o “papa letras” que os alunos gostam muito.
Cláudia: E… o de trânsito também me chamou atenção, “ah esse é diferente!”, tem a questão de carinhos, atravessar a rua, várias situações aí, que eu acho que desperta, pois é uma coisa que eles convivem diariamente.
Como é a evolução dos alunos?
Clege: Temos observado resultados muito significativos na aprendizagem das crianças. Habilidades ligadas a linguagem da escrita e da leitura, mesmo num tempo que foi curto, teve alunos em que suas limitações não são mais graves, já vi muitos avanços.
Cláudia: A gente percebe que é um instrumento a mais, auxiliando e que a gente consegue observar resultados positivos, evolução e progresso. A gente interage com a criança a todo momento, ficamos bem próximos a essa interação com eles, com a criança, com o aluno.
(Ex:) Antes ele não conseguia desenvolver e agora já percebemos que ele já conseguiu atingir, conseguiu associar, conseguiu ver que é desta forma. Se vê sim resultados positivos com os jogos da Playtable.
Clege: Eu acredito muito que a motivação, o prazer é o que faz a diferença na aprendizagem.
Cláudia: A criança que não estava lendo…daqui um pouco começa a leitura, pode não ser da forma fluente, mas consegue reconhecer e fazer leitura silábica. Aí tu já vê um progresso, é visível,. Ah não estava conseguindo somar, juntar e aí conseguiu! Então eles conseguem perceber.
Como é a relação com as famílias?
Clege: Na questão da relação da PlayTable com as famílias, as crianças estavam vindo, chegavam e perguntavam: “Prof o que é isso?” e quando os pais chegavam aqui eles me colocavam “Prof; o fulano foi para casa e disse que aqui tem um tablet gigante!” Eu acabo ligando a mesa, mostrando para os pais, explicando recursos, então eles também falam “Nossa eu nunca vi isso!” .
Eh…diria também de entusiasmo para o pai, que também está vendo os recursos para que seu filho possa progredir. Nossa os pais ficaram muito surpresos, iam para casa maravilhados com o que eles tinham visto né? Nossa! Os olhos deles brilham.
No entanto eles (alunos) chegam na sala de recurso hoje, eles querem a mesa…se tu apresentas outro recurso para eles, já dizem “Prof eu quero o jogo!. (risada).
Agradecimentos:
Clege: Eu acho importante que esse instrumento tecnológico, que veio para somar, dá para perceber que ele é muito bem pensado, estruturado, muito bem planejado, tanto no que apresenta para nós através dessa mesa, como para nós educadores da sala de recursos
A gente planeja e trabalha na mesa com os jogos com muito objetivo né? E a gente observa essa motivação das crianças porque eles estão diante de uma tela, que essa tela apresenta movimento, com som e tudo isso faz com que chame muita atenção deles e acaba se voltando ao aprendizado, eu acho que com certeza essa mesa só veio a nos ajudar, a somar. Não podemos deixar de agradecer ao município por ter feito esse investimento e ter pensado com muito carinho. É um privilégio para quem pode ter a oportunidade de mais um investimento na sala de recursos, né?
Cláudia: Eu acredito que essa ferramenta da Playtable, chegou em muito bom tempo, veio somar, agregar muito. Além de tudo é uma ferramenta prazerosa e que instiga muito a criança. Foi um instrumento que o município nos ofereceu, que a gente só tem a agradecer e dizer que é um instrumento de trabalho muito interessante e que agrega muito para o professor e para o aluno, principalmente!
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