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Como o terceiro setor se beneficia das tecnologias educacionais?

Na maioria dos países, quando alguma atividade social não é contemplada pelo setor público ou privado e, conforme necessidade da sociedade, surgem as empresas do terceiro setor.

Mantidas por doações, parcerias entre capital público e privado, ou ainda mantidas por empresas através de políticas de responsabilidade social, é inegável que as conhecidas Organizações Não Governamentais (ONGs) trazem imensos ganhos para as comunidades onde atuam, mesmo que a origem dos recursos afete a área de atuação.

É característico das ONGs o trabalho associado à educação, por conscientização na formação de indivíduos mais plenos de seus direitos e deveres políticos, como fazem as APAES (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais), AACD (Associação de Assistência à Criança Deficiente), Fundação Usiminas e tantas outras mundo afora.

Mas, onde surgiu o terceiro setor?

O conjunto de ideias da atuação de modelos de ação social que não são diretamente estatais nem privados surgiu nos Estados Unidos e logo chegou à Inglaterra e Austrália para depois também surgirem nos demais países, com especial atenção aos em desenvolvimento, como é o caso do Brasil.

Nos EUA, eles receberam o nome de terceiro setor porque lá o entendimento econômico compreende o estado como o primeiro e o capital privado como segundo. E então na criação de modelos híbridos, que tem por objetivos cobrir lacunas de atuação que os dois primeiros atuam com dificuldade, criou-se o terceiro setor para assim equilibrar as forças sociais, por exemplo, consciência ambiental e inclusão de pessoas com alguma capacidade limitada na sociedade.

Para os países em desenvolvimento os impactos das ONGs em geral são ainda mais evidentes, uma vez que o estado tende a ter deficiências de atuação e o capital privado possui menor capacidade de expansão ou está mais concentrado.

Educação, uma prioridade de ONGs.

Temos como fato consumado que o terceiro setor precisa se unir a alguma ação relacionada à educação para seu melhor exercício, seja na sua atuação para doação, seja na de suporte médico, psicológico, alimentar, ambiental e, claro, pedagógico. 

Na educação mora a esperança de desenvolvimento social e comportamental da sociedade, de que nossas crianças possam criar um mundo melhor que o que entregamos à elas e ou que nós possamos melhorar enquanto indivíduos em nossa atuação coletiva.

Tecnologia Educacional, uma ajuda bem-vinda!

Assim como vários setores da sociedade, a tecnologia bem aplicada traz melhorias no desempenho e na maior facilidade para atingir os objetivos que nos propomos. E as tecnologias educacionais, por suas características próprias, são excelentes ferramentas para melhorar a atuação das ONGs.

As organizações do terceiro setor podem e devem entender que existem vários recursos tecnológicos que servem de grande auxílio no dia a dia de suas atividades. Sim, podemos usar aplicativos, softwares e jogos educacionais para o desenvolvimento do público e chamar atenção destes e dos demais indivíduos da comunidade para a causa.

Por exemplo, podemos pensar na sociabilidade e no desenvolvimento de habilidades e competências de pessoas excepcionais através de jogos educacionais, que estimulam a coordenação motora, a comunicação, interação com objetos, entre outras habilidades essenciais. Traçar objetivos que mostram o progresso desses indivíduos, como fazem as mesas digitais, é não só mais divertido como muito mais passível de êxito.

É importante considerar que as tecnologias existem para facilitar nossas vidas e possuem potencial de nos ajudar no desenvolvimento de nossas sociedades. Imagine como não estão ligados a energia solar, o desenvolvimento da matemática e da consciência socioambiental com o mundo educacional?

Assim sendo, podemos considerar que a aplicação de tecnologias educacionais nas organizações do terceiro setor são fundamentais para melhorar seu desempenho e, consequentemente, seus resultados.

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