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BNCC na prática: Os benefícios pedagógicos da brincadeira

Tudo o que fazemos por aqui tem um único objetivo: tornar o processo de aprendizagem mais divertido, mais interativo e mais significativo para as crianças. Por isso, nosso trabalho é pautado na Ludopedagogia. Mas você sabe o que essa palavra significa?

Ludopedagogia é um segmento, dentro da pedagogia, que se dedica a estudar como o elemento lúdico influencia o processo de aprendizagem. Lúdico é uma palavra que vem do latim Ludus, que significa jogo, recreação, diversão. As crianças têm uma linguagem natural e que é facilmente percebida: esta linguagem chama-se “brincar”. 

O “brincar” está inserido no desenvolvimento das crianças. É da natureza delas buscar a brincadeira e o elemento lúdico no mundo. Percebemos isso facilmente já nos bebês, antes mesmo deles nascerem. Durante a gestação é comum o bebê interagir com a mãe ou até com a família sempre que há um estímulo lúdico, que pode ser uma conversa, uma história ou até uma música.

A medida que as crianças vão crescendo, o lúdico e o brincar ficam cada vez mais presentes. É uma linguagem inerente a infância. O que a ludopedagogia se propõe a fazer é justamente explorar essa linguagem natural das crianças para inserir uma prática pedagógica.

Durante todo o seu desenvolvimento, a criança se depara com momentos de frustração, coisas que ela não consegue realizar. É em seu mundo imaginário que ela recria a realidade, resolve conflitos, realiza o que não poderia realizar no “mundo real”. E é na fase pré-escolar que as crianças estão muito abertas a esses momentos de criatividade e propensas a aceitar desafios.

Mas, a ludopedagogia não é a inserção da brincadeira pura e simples dentro da escola. Ela deve servir a propósitos pedagógicos e deve estar alinhada às diretrizes curriculares. Na prática, é a brincadeira com objetivos.

Segundo a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), “a Educação Infantil precisa promover experiências nas quais as crianças possam fazer observações, manipular objetos, investigar e explorar o seu entorno, levantar hipóteses e consultar fontes de informação para buscar respostas às suas curiosidades e indagações. Assim, a instituição escolar está criando oportunidades para que as crianças ampliem seus conhecimentos do mundo físico e sociocultural e possam utilizá-lo em seu cotidiano.” (BRASIL, 2017, p. 41)

O brincar, portanto, oportuniza muitas possibilidades para que a criança experimente, interaja, explore, crie, se expresse, entre outras possibilidades, cabendo ao professor oferecer os recursos e espaços planejados intencionalmente para a promoção do desenvolvimento de cada uma delas.

Por isso, a brincadeira não deve ser considerado como um “tempo ou espaço” separado do cotidiano da criança na escola. Ao contrário, a brincadeira deve ser um meio para facilitar todos os tipos de interação na sala de aula e para a aprendizagem em si. Ou seja, o professor deve propiciar ambientes para que a criança aprenda brincando. 

Mas e o Ensino Fundamental? Vamos combinar que o lúdico não deveria “acabar” porque a criança passou da Educação Infantil para o Ensino Fundamental, não é mesmo? Nessa fase, a Base Nacional vem falar da Experimentação. Ao invés do professor dar as respostas prontas, ele propõe questionamentos. O aluno exercita a visão sistêmica, observando o cenário, depois, levanta hipóteses, as testa e comprova ou não suas hipóteses. Dessa forma, o aprendizado se torna interessante, atrativo e lúdico.

E é exatamente isso que fazemos com a PlayTable. Cada jogo tem um propósito específico. Para as crianças pode parecer apenas uma brincadeira, mas enquanto elas jogam, elas precisam observar, ler, interpretar, criar, definir ações, tentar, errar, e com isso elas vão desenvolver habilidades e competências fundamentais para o seu desenvolvimento. Afinal, aprender brincando é mais divertido!

E para finalizar, lembre-se sempre: criança que brinca é criança feliz.

Até a próxima!

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