No Brasil, um quarto da população têm algum tipo de deficiência, seja ela visual, auditiva, motora ou intelectual. Entretanto, muitos dos adultos que se enquadram nesse perfil não foram educados, quando crianças, com o apoio adequado para se inserir socialmente, o que tem trazido problemas individuais e coletivos ao longo dos anos. Uma dessas falhas estava na concepção de escola que, há 20 anos, não tinha obrigação de construir uma estrutura capaz de receber os pequenos com condições físicas e psicológicas consideradas fora do normal.
Até a década de 1990, as escolas brasileiras trabalhavam com a concepção de que a educação para deficientes deveria ser organizada de forma paralela à educação comum. As chamadas escolas especiais reuniam crianças com características semelhantes e eram consideradas mais apropriadas para aqueles que tinham deficiências ou viviam outra situação especial (superdotados, moradores de rua, imigrantes com diferentes idiomas nativos).
Posteriormente, esse modelo foi questionado e, com o avanço dos estudos sobre a educação e a defesa dos direitos humanos, o Estado brasileiro iniciou um processo de reestruturação do ensino regular e especial. Além do modelo de inclusão social, o próprio formato de aula expositiva, em que o aluno é colocado em posição passiva diante do professor, está sendo questionado.
Principalmente na educação infantil e no primeiro ciclo do ensino fundamental, tem se estimulado um maior uso de brincadeiras e atividades lúdicas no exercício do aprendizado, visto os melhores resultados obtidos nessa fase.
Diante dessas transformações da educação, a Playmove preparou o e-book Os desafios da educação inclusiva: acessibilidade na escola e jogos para integração em sala de aula, cujo objetivo é ajudar professores e coordenadores a oferecerem educação inclusiva com métodos ludopedagógicos.
O material, que está disponível para download gratuito neste link, sugere atividades e jogos (eletrônicos ou não) que permitam aplicar a ludopedagogia em sala de aula levando em conta a integração de crianças com deficiências motoras, auditivas, visuais e cognitivas.
Boa leitura!