Conheça um pouco do trabalho que o Me. Edson Francis realiza com a PlayTable na Educação Especial, cuja atuação resultou na publicação de um artigo no I Congresso Internacional de Neurociência e Reabilitação. Edson Francis é fonoaudiólogo, mentor do método de ativação cerebral “Brain Gym Center” e coordenador técnico do LabGames da APAE de Bom Jesus do Itabapoana (RJ) e do Instituto Brasileiro de Cognição e Linguagem.
Transcrição da entrevista realizada por Cristiano Sieves, Gerente de Produto da Playmove.
Cristiano Sieves: Oi, tudo bem? Meu nome é Cristiano, eu sou aqui da Playmove, e hoje estou aqui com Edson Francis. Ele é mestre, fonoaudiólogo, especialista em neurociência cognitiva, professor de graduação e pós-graduação, coordenador técnico do Instituto Brasileiro de Cognição e Linguagem, coordenador do Lab Game da Apae de Bom Jesus no Rio de Janeiro, e mentor do método de ativação cerebral “Brain Gym Center”.
Bom, Edson, você tem um currículo muito extenso, tem várias atuações. Me conta um pouquinho como é feito o trabalho no seu instituto, que é o Instituto Brasileiro de Cognição e Linguagem.
Edson Francis: Em 2004, que a gente tinha uma ideia de trabalhar em várias áreas, atendendo várias necessidades diferentes. Crianças com dificuldade na fala, crianças com autismo, crianças com encefalopatias, que tinham problemas diversos, tanto na área de articulação, de fala, linguagem, problemas de aprendizagem, transtornos de déficit de atenção, então criamos o instituto. Eu e mais um grupo de profissionais, psicólogos, psicopedagogos, outros fonoaudiólogos assim como eu, para atender essa necessidade da minha região, noroeste do estado do Rio de Janeiro.
Assim como eu tenho uma atuação dentro da universidade, o instituto acabou servindo como capacitação dos nossos alunos, do curso de Fonoaudiologia, de Psicologia, e outras áreas correlatas que vinham fazer estágio conosco dentro do IBCL, que nasceu mais com escopo de capacitação em cima das nossas demandas de atendimento diário na área de reabilitação e educação.
Cristiano Sieves: E no Brain Gym Center, como que é feito o trabalho lá?
Edson Francis: Nesse centro de ginástica para o cérebro a nossa ideia é de otimizar as capacidades cognitivas de crianças, jovens, adultos, das mais diversas necessidades.
O Instituto atende demandas de patologias específicas, de problemas na fala, de aprendizagem, de autismo, então, específicas, surdos. Já o Brain Gym Center, ele agrega toda e qualquer pessoa de várias faixas etárias. Nós temos idosos, crianças, adolescentes, pessoas que estão se preparando para concursos, para poder dar um “up” nas suas condições cognitivo-linguísticas.
Cristiano Sieves: Muito interessante! E você também realiza um trabalho na Apae de Bom Jesus, que é o laboratório de gamificação. Conta um pouquinho pra gente também como é feito o trabalho lá.
Edson Francis: Começamos com computadores, tablets, e hoje já estamos com a PlayTable, que é uma ferramenta crucial dentro do nosso trabalho na Apae, no trabalho de gamificação, inclusive dentro da sala de aula.
Então a gente dá tutoria pras professoras na área de educação especial, trabalhando com estas crianças nas mais diversas dificuldades, nas mais diversas patologias existentes dentro de uma Apae.
São crianças com alguma deficiência intelectual, crianças encefalopatas, crianças surdas, crianças com várias dificuldades de aprendizagem. E os aplicativos que a gente usava nos computadores, nos tablets, eles ofereciam um grau de atividade, mas ele não conseguia chegar ao nível dos aplicativos que a gente está conseguindo atender dentro das bases curriculares nacionais, que os aplicativos que a PlayTable vem nos oferecendo.
Então nós estamos hoje com um trabalho de pesquisa de campo, porque é uma área nova, que é a gamificação. Estamos dando consultoria e treinamento de gamificação não só para a Apae de Bom jesus, mas para as Apaes da região.
E a PlayTable tem sido a ferramenta fundamental neste processo de aprendizagem e reaprendizagem das mais diversas patologias de fala, linguagem, aprendizagem, que existe dentro das Apaes.
Cristiano Sieves: E recentemente você apresentou um trabalho de gamificação no primeiro Congresso Internacional de Neurociência e Reabilitação. Como que surgiu essa ideia?
Edson Francis: A partir desta ferramenta incrível, que é a PlayTable, junto com os seus aplicativos, começamos a criar estudos randomizados – que estão transformando patologias em situações inovadoras.
Crianças que não falavam, crianças com dificuldade de aprendizagem, se aproximaram. principalmente aquelas crianças com transtorno de espectro autista, crianças surdas, se aproximaram da interatividade, do tamanho, da cor, da forma, que a playtable trouxe para o processo, tanto terapeutico quanto pra aprendizagem. Então, dentro da Apae, nós selecionamos aplicativos específicos para trabalhar coordenação motora, aquisição da leitura, escrita, a fonetização no trabalho de consciência fonológica.
Então a PlayTable está trazendo vários aplicativos, e o time da PlayTable vem desenvolvendo trabalhos de ponta, com profissionais excepcionais, comprometidos com a qualidade, com a educação e com os parâmetros curriculares nacionais.
E, a partir desta ferramenta, nos dá confiança de desenvolver um projeto de pesquisa para validar esta ferramenta como uma ferramenta fundamental em todas as escolas do brasil, Seja no ensino regular, seja na escola da educação especial, e ela está certamente no Brain Gym Center, sendo utilizada como uma ferramenta de otimização cognitiva.
Cristiano Sieves: Que bom que a PlayTable vem contribuindo para o aprendizado das crianças, tanto dos alunos quanto dos seus pacientes.
É uma honra recebê-lo aqui, gostamos muito do seu trabalho, e para nós fica o agradecimento por compartilhar o trabalho com a gente também.
E você que já usa a PlayTable, compartilhe também conosco todo o trabalho que você realiza. Até a próxima, pessoal!