A menos que você tenha se isolado em algum ponto extremo do planeta Terra, deve saber que do final de 2019 até o final da pandemia de COVID19, que ainda não sabemos quando será (julho 2021) passamos por evidentes colapsos e mudanças drásticas em sistemas que organizam/organizavam nossas sociedades globalizadas.
Se na área de saúde e transporte essas mudanças e colapsos são nítidos, na área educacional elas são mais sutis para percepção da grande massa, mas igualmente evidentes, intensas e sérias para quem atua no setor.
É claro que as redes escolares que já faziam uso de tecnologias na aprendizagem saíram na frente, ampliaram sua atuação nesse meio tecnológico e conseguiram adaptar-se às novas situações com maior rapidez e assertividade. O que claro não significa afirmar que o processo não passou por desafios e dificuldades.
Os impactos ao grande público, que não estava tão preparado, estão se apresentando ferozmente, especialmente nos primeiros meses de 2021, onde já é possível, através de estudos didáticos e pesquisas quantitativas e qualitativas, apontar uma espécie de quebra no rendimento escolar de muitos estudantes.
A grande maioria das razões e desafios está ligada ao engajamento e às interações dos estudantes e professores, e seus estados de ânimo. É claro que esses são comportamentos presentes em quase todos os cenários sociais de países fortemente afetados, como o Brasil.
A UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) prevê que na América Latina aproximadamente 70% das crianças em fase de letramento e alfabetização terão maiores dificuldades e possivelmente problemas de aprendizagem, das quais não as habilitaram para o exercício pleno de leitura e escrita.
No Brasil, estudos do Sebrae, CONJUVE (Conselho Nacional da Juventude) e Fundação Roberto Marinho, apontam que até 30% dos estudantes de escolas públicas deixaram ou pensaram em deixar os estudos em 2020 e início de 2021. Quando fazemos referência ao ENEM, já temos dados específicos de uma diminuição de 49% dos que prestaram o exame e ou desistiram dele logo na etapa de inscrição.
Isso aponta um cenário nada agradável, é verdade, especialmente por conta da chamada saúde mental da população. Isso também demonstra a importância do engajamento e das alternativas para a criação de uma escola que faça sentido para a vida dos estudantes. Se antes da pandemia isso já era uma necessidade, durante e após ela, tornou-se quase que uma regra para a existência da escola como instituição tão importante na vida das pessoas e de uma sociedade.
O uso de tecnologias educacionais vem como auxílio nesse momento. Embora muitos docentes estejam ansiosos, cansados e beirando à exaustão pela brusca mudança de rotina e até trabalho em dobro, é justamente na tecnologia que as possibilidades de uma continuidade assertiva moram.
Por isso, quando pensamos em brincar e ensinar atrelados ao dia a dia educacional, colocamos nossos alunos diante de um cenário mais esperançoso e lúdico, sem comprometer a missão educacional das redes escolares.
Quando observamos os educadores e os estudantes fica nítido a importância da relação humana, da figura do professor e de suas habilidades em ser um guia referencial que auxilia no desenvolvimento da aprendizagem.
Usar tecnologia nessa missão é uma ferramenta ao dispor do docente, mas não o substitui.
Justamente na volta às aulas presenciais e nos atendimentos dirigidos é fundamental que a ação pedagógica tenha significado para o aluno. Contar com mesas digitais como a Playtable é um passo à frente nesse setor, especialmente por garantir soluções pedagógicas de qualidade e alinhadas à prática escolar.
Se não foi possível evitar os atuais desafios derivados da pandemia, podemos evitar sua abrangência e ainda possuir as melhores soluções para criação de uma escola alinhada ao novo mundo que surge.