Hoje é o Dia Nacional do Livro e nós queremos te contar um pouco sobre o universo da Ana Paula de Abreu, escritora do Contador de Histórias. Pós-graduada em Marketing pela FGV e em Literatura Infantil e Contação de Histórias pela UNIARA, Ana caminhou por diversas áreas antes de publicar suas primeiras histórias infantis.
Foi a chegada de uma criança que fez esta semente brotar com mais força: “Sempre adorei escrever e até já tinha escrito algumas histórias, mas acabaram ficando esquecidas na gaveta. Nunca pensei em publicá-las. Depois que minha filha nasceu, comecei a comprar livros infantis e me apaixonei por este mundo tão criativo!”
A primeira história publicada foi O Mistério da Sopa da Vó Leninha (Ed. Viajante do Tempo, 2014), seguida por Julião, Tico e o Balão (Ed. Viajante do Tempo, 2014) e depois Vó Leninha em… O Aniversário de Isabela (Ed. Viajante do Tempo, 2015).
Neste último, todas as receitas da história estão explicadas no livro para que as crianças possam fazê-las na escola ou em casa. E o mais legal é a proposta saudável, pois são alimentos feitos sem leite de vaca, sem glúten, sem soja e sem açúcar refinado, elaborados pela incrível chef Lidiane Barbosa. Quanta conversa isto pode render com os pequenos?
Para comemorar o Dia Nacional do Livro o blog Aprender Brincando entrevistou Ana Paula para saber o que ela sente da relação entre a contação de história e as novas tecnologias no contexto da educação das novas gerações. Confira:
Para você, qual o potencial da contação de histórias dentro da escola?
Ana Paula de Abreu – A contação de histórias é uma das práticas mais antigas do mundo. Além de despertar ainda mais o interesse das crianças para a leitura, promove uma interação entre o contador e o grupo de crianças (ou a criança individualmente, quando o pai ou a mãe fazem o papel de contador). A diferença é que agora temos técnicas diferentes, novas tecnologias.
Do ponto de vista educativo, qual a diferença entre contar histórias do modo tradicional e por meio da mesa digital?
Ana Paula de Abreu – A diferença está na interação do contador com a criança ou o grupo. No caso de uma contação tradicional, nenhuma vez é igualzinha a outra. O grupo é diferente, a contadora utiliza palavras diferentes. No caso da PlayTable, temos os efeitos de animação que deixam a história muito mais atraente, principalmente por conta do uso da imagem. Essa ferramenta é muito interessante em escolas ou espaços onde não se pode ter um contador de histórias a todo momento (como hospitais, clínicas e até restaurantes).
Você acredita que a tecnologia pode ajudar a estimular a leitura entre as crianças?
Ana Paula de Abreu – Acredito. As crianças, quando gostam muito de uma história, gostam de ouvi-la várias vezes. Ela pode ouvir a história na PlayTable e depois querer o livro impresso, para ler ou para que os pais contem a história antes de dormir, por exemplo. Acredito que a tecnologia não substitui o livro impresso, que também tem vantagens. Ele pode ser levado para todo lugar, e é um aliado para despertar o interesse da criança para as histórias, para a leitura.
Sobre o aplicativo com biblioteca interativa
No ambiente escolar, a contação de histórias já se consagrou como uma ferramenta importante para o processo de aprendizagem, inclusão e para despertar o interesse das crianças pela leitura. Essa prática facilita o acesso a diferentes culturas, formas de expressão, além de influenciar o desenvolvimento de vínculos afetivos, emocionais e sociais, estimular a imaginação e desenvolver habilidades cognitivas.
Por isso, a Playmove desenvolveu o aplicativo Contador de Histórias, destinado a apoiar os professores e criar um momento interativo de leitura, marcado pela ludicidade na contação de histórias. O aplicativo da PlayTable aproxima a criança da obra literária e promove uma experiência prazerosa de interação, favorecendo a formação de futuros leitores, afirma o especialista em ludopedagogia da Playmove, Cristiano Sieves.
Até a próxima!
(Foto: Divulgação Ana Paula de Abreu)